Qual a melhor metodologia de ensino de inglês?
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Não é difícil encontrar uma escola de inglês, o problema, é saber qual delas tem mais a ver com você. Um aspecto essencial na hora de escolher a escola é conhecer a sua metodologia, ou seja, o jeito que a escola ensina o idioma.
Algumas priorizam a parte teórica para depois ensinar a prática, e outras priorizam a conversação sem estudar a gramática. Há escolas que aplicam uma metodologia mais moderna, mesclando as abordagens.
Por isso, é interessante você conhecer cada uma delas para quando visitar a escola não leve em consideração apenas o preço ou o espeço físico, mas também como você vai aprender, e em quanto tempo.
Para entender como funcionam os métodos, é necessário saber quais as abordagens de ensino usadas hoje nas escolas.
Estas são as principais abordagens de ensino de idiomas:
Tradicional
Esta é a forma mais antiga de ensino de idiomas. Segundo o site Guia de Carreiras, essa abordagem surgiu no Iluminismo (entre os séculos 17 e 18) com a difusão do ensino de latim e grego nas escolas.
Nesse formato o aluno aprende a tradução literal de cada palavra, e constrói frases por meio da gramática normativa. As aulas são bem teóricas, com exercícios de memorização de conteúdo.
As escolas que utilizam esta abordagem para ensinar inglês trabalham com a tradução de palavras soltas ou por meio de textos inteiros que são traduzidos em sala. E não tem jeito, a saída para aprender assim, é decorar cada palavra e as regras gramaticais da língua, o que torna o método de ensino muito mais demorado e pouco efetivo.
Direta
Esta abordagem acredita no ensino por meio do contato direto com a língua. Em sala todos seguem uma regra de ouro: não falar outro idioma a não ser o que está sendo ensinado. Aí vale tudo, falar, gesticular e mostrar imagens para tentar ser entendido.
Esta abordagem fez sucesso entre a década de 1930 e 1940. Um de seus principais defensores foi Antonio Carneiro Leão, e para ele, o estudante deve começar a pensar em outra língua, sem traduzi-la, para ter o contato direto com o idioma.
O ensino passa pela sequência de ouvir, falar, ler e escrever, com conversação e compreensão de texto e gramática. Contudo, em momento nenhum o aluno utiliza o português.
Nesta abordagem, as aulas podem ser bem pouco produtivas, especialmente quando se deparam com alguma expressão que não pode ser gesticulada, como “a propósito” ou “falando nisso”. Nestes casos, perde-se muito tempo de aula tentando explicar algo que seria facilmente compreendido caso fosse dito logo em português o que significa.
Audiolingual
Esta abordagem virou moda depois da Segunda Guerra Mundial, a partir da década de 1950 e inicialmente era chamado de ‘método de exército’. Um de seus defensores foi o psicólogo Harvard Skinner, que acreditava que os seres humanos podem ser treinados com um sistema de reforço.
Aqui o foco é falar e ouvir, sem escrita ou leitura. Aulas são apenas orais, com perguntas e respostas. No Brasil, esta abordagem foi muito utilizado nas escolas para ensinar francês e latim para nossos avós!
O sistema funciona mais ou menos assim: o professor fala uma frase correta, e os alunos repetem. Depois faz uma pergunta e o aluno responde, se errar, o professor repete a forma correta e pede para o aluno repetir.
Nessa abordagem não há contato com a parte teórica, não explica nem contextualiza a gramática, pois acredita-se que ele aprenderá por meio da repetição das sentenças.
Comunicativa
Desenvolvida na década de 1970 e atualmente é a abordagem defendida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). As aulas são baseadas em situações cotidianas que tenham a ver com a realidade sociocultural do aluno.
O foco principal é aprender a língua no contexto em que ela realmente é utilizada, apresentando situações como em um restaurante, em casa ou falando ao telefone. Além disso, trabalha com a comunicação entre os alunos nestas situações, e assim eles trabalham com a troca de suas experiências.
Por exemplo, para trabalhar os verbos no passado, o professor pergunta a cada aluno o que ele fez no último fim de semana. Assim, a pessoa aplica a nova língua nas situações de seu dia a dia.
Além disso, são trabalhados também leitura e escrita relacionadas às situações cotidianas, incentivando a reflexão e facilitando a fixação do conteúdo.
Lexical
A abordagem Lexical, criada por Michael Lewis, defende o conceito de que a língua é composta por “pedaços prontos de frases” e combinações de palavras, ao invés de palavras soltas. A ideia dessa abordagem é fazer com que alunos aprendam frases já prontas, onde junto ao vocabulário, o aluno aprenderá a gramática e a pronúncia. Tudo de forma integrada. Dessa forma, o aprendizado será rápido e eficaz. O aprendiz comete menos erros, uma vez que ele não traduz palavra por palavra.
Na abordagem Lexical, o aluno é levado a se comunicar lançando mão de todas as habilidades comunicativas: Leitura, escrita, fala e audição. Trabalhando tudo isso através das combinações de palavras e frases.
Ao aprender estas combinações, também chamadas de chunks, também aprende-se as suas possíveis equivalências em português. Isto faz com que o aluno aprenda a dizer as coisas de uma língua na outra, sem se preocupar com a tradução palavra por palavra das coisas, pois ele está acostumado a dizer as coisas na outra língua bloco por bloco, frase por frase, de maneira equivalente, e não literal, agilizando e muito o processo de aprendizagem.
Agora que você conheceu cada abordagem de ensino, já pode visitar as escolas de inglês com mais conhecimento e entendendo mais sobre algumas abordagens. Quando visitar uma escola, procure saber qual abordagem ou abordagens de ensino estão presentes na metodologia utilizada por eles.
E caso tenha ficado curioso, nós da inFlux utilizamos uma combinação das abordagens Lexical e Comunicativa, fazendo com que nossos alunos aprendam de maneira rápida, sem dor de cabeça e que a fixação do conteúdo seja divertido e efetivo.
Se ficou interessado em conhecer melhor o nosso método, acesse:
See ya!
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